Translate

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Flamengo terá e-mail administrado pela Alog



MAURO ZAFALON
Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP



O Flamengo anunciou uma parceria com a Alog Data Centers do Brasil, empresa brasileira especializada em Tecnologia da Informação (TI). A relação contempla três anos de duração. Os termos financeiros do negócio, entretanto, são mantidos em sigilo.

Segundo os detalhes do vínculo, a companhia será a responsável por administrar o e-mail do clube carioca. Inicialmente, a associação se restringirá ao correio eletrônico, porém nada impede que a mesma se intensifique e compreenda outras propriedades. O site oficial, por exemplo, ainda é gerenciado pelo próprio time da Gávea.

“Estamos muito satisfeitos com a parceria com a Alog. Esperamos tecnologia, qualidade, segurança e proteção de dados para os nossos e-mails”, afirmou Pedro Almeida, novo vice-presidente de TI do Flamengo. O executivo ainda é vice-presidente da IBM no Brasil.

Apesar de ser uma corporação recente, uma vez que foi fundada em 2005, no Rio de Janeiro, a Alog, já apresenta uma história dinâmica. Com apenas dois anos, se uniu à “.ComDominio”. Em 2011, vendeu 90% de suas ações para as norte-americanas Equinix e Riverwood. Atualmente, também é parceira do São Paulo.

Em relação à equipe rubro-negra, suas metas parecem ser ousadas para este segmento. “Grandes clubes do futebol mundial, como Barcelona e Real Madrid, trabalham muito bem com TI. Nosso objetivo é que o clube seja o número 1 também nesta área”, revelou Almeida.

O Flamengo possui três grandes patrocinadores: Caixa Econômica Federal, Peugeot e Adidas (fornecedora de material esportivo). O banco estatal nacional estampa cota máster e ombro direito; a fabricante francesa de automóveis, costas (acima da numeração dos jogadores); e a marca alemã, peito direito do uniforme.


Fonte Link


 Siga-nos pelo twitter e fique por dentro das noticias do mais querido do mundo

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A estranha privatização do Maracanã e a justa revolta do Flamengo






Fonte da imagem: Lancenet

Sendo um liberal, sou sempre a favor da privatização. O estado deve cuidar apenas de poucas áreas básicas, que não podem ser administradas pela iniciativa privada em busca do lucro. Arenas esportivas, definitivamente, não fazem parte dessa lista. Há vários exemplos no mundo de estádios privados, muito mais eficientes que os estatais.

Portanto, sou totalmente favorável à privatização do estádio Mario Filho, o nosso velho Maracanã. A Suderj sempre foi uma gestora incompetente, e todos que frequentavam o Maraca sabem disso. A iniciativa privada costuma ser capaz de melhorar bastante os serviços, de olho na satisfação do público, de quem depende para lucrar.

Dito isso, há muitas coisas estranhas na concessão do Maracanã para o grupo liderado pela Odebrecht, que tem Eike Batista como sócio minoritário. Para começo de conversa, teve aquela controvérsia estranha envolvendo o estádio Célio de Barros e o Museu do Índio. Os locais seriam usados para um grande estacionamento e um shopping, e demandariam investimentos da ordem de R$ 600 milhões.

Após alguns protestos pontuais (um deles com apenas uns 30 gatos pingados na sede da Odebrecht), o governador Sergio Cabral desistiu da ideia, e curiosamente a empresa vencedora aceitou rapidamente abrir mão dessa parte da licitação. Por que? Será que viu que o valor era alto demais e não compensava pelo retorno? Quebra de contrato não costuma ser aceita de forma tão cordial. Estranho.

Em segundo lugar, fica evidente a diferença de tratamento entre Corinthians e Flamengo, os dois times com as maiores torcidas do país. O primeiro ganhou praticamente de mão-beijada o Itaquerão, algo absurdo, pois suas obras custaram mais de R$ 1 bilhão. Teria alguma ligação com o fato de o ex-presidente Lula ser um dos “mano”, e ter ótimo relacionamento com o presidente do clube? Andrés Sanchez, não custa lembrar, já esteve envolvido em escândalos por aí.

Chama a atenção, portanto, a diferença de tratamento nos dois casos. Por que o Flamengo não contou com o mesmo tipo de benefício? Onde fica a isonomia? São questões que merecem respostas, e mais investigação. A torcida e a diretoria do Flamengo, com razão, têm se sentido lesadas nisso tudo. Tanto que o clube acaba de emitir um comunicado sobre o assunto:

“O Flamengo, depois da espetacular participação da nação rubro-negra no jogo desta quarta-feira, contra o Cruzeiro, espera que a Odebrecht tenha se convencido da importância em ter a maior e melhor torcida do mundo no Maracanã.

A torcida do Flamengo valoriza o Maracanã. Ela é a alma do estádio e faz dele o mais lindo e vibrante do Brasil. Sem o Flamengo, o novo Maracanã se torna apenas uma arena importante, como outras que já existem.

Por esta razão, não se pode admitir que o modelo de administração do Maracanã seja tão prejudicial ao Flamengo. Abaixo, os fatos que aprendemos, fruto de nossa experiência recente:

- No jogo do dia 28/08 contra o Cruzeiro, a renda líquida do clube foi de R$734.000 para uma renda bruta de R$2.200.000. Com esta mesma renda bruta, o Corinthians no Pacaembu teria uma receita líquida de R$1.650.000.

- Esta mesma comparação feita para qualquer outra arena/estádio no Brasil comprovará que no Maracanã o Flamengo trará para seus cofres menos da metade do que seus adversários de outros estados estarão arrecadando.

- Os custos operacionais do Maracanã são de, no mínimo, o dobro de qualquer outro estádio do Brasil, podendo chegar a até 10 vezes o custo de outros estádios capazes de receber também grandes públicos.

- O Maracanã oferece um péssimo serviço tanto na venda de ingressos quanto na operação de acesso, onde as catracas não estão dimensionadas para o alto fluxo de ingresso de torcedores próximo a hora de início da partida.

- Consequência: longas filas, impossibilidade do controle eletrônico do acesso, riscos de evasão de renda, superlotação e descontrole da arrecadação, falta de contagem dos giros de catraca, impossibilidade de saber a relação entre os ingressos vendidos e o número de pessoas que entraram no estádio.

O Flamengo deseja construir uma relação justa e parceira com quem quer que esteja administrando o Maracanã. Uma relação que permita, além de bons resultados financeiros para ambas as partes, a enorme alegria dos 40 milhões de apaixonados torcedores rubro-negros”.

É para isto que estamos trabalhando.

Conselho Diretor do Clube de Regatas do Flamengo.”



Fonte Link Siga-nos pelo twitter e fique por dentro das noticias do mais querido do mundo

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Fla aciona Renato Abreu na Justiça e apura prejuízos causados por R10




Em comunicado a sócios, vice-presidente Jurídico e de Procuradoria-Geral informa providências tomadas nos 100 primeiro dias de mandato


Diretoria apura danos causados por Ronaldinho
(Foto: Marcelo Carnaval / Agência O Globo)

O Flamengo decidiu acionar Renato Abreu na Justiça. O meia, contratado pelo Santos recentemente, foi demitido via site oficial no dia 17 de junho. Ele cobra o pagamento dos seis meses de contrato que ainda restavam e uma indenização por danos morais, valor que pode chegar a R$ 3 milhões, de acordo com o advogado do atleta, Paulo Reis. Segundo o departamento jurídico, no entanto, o clube ainda não foi citado sobre a ação. Em contrapartida, o Rubro-Negro alega que o ex-camisa 11 foi demitido por ausência aos treinamentos. Depois de tomar conhecimento da sua dispensa, Renato foi notificado a treinar longe do grupo, mas não aceitou. Em comunicado enviado aos sócios nesta quinta-feira, o vice-presidente Jurídico e de Procudaroria-Geral do Flamengo, Flávio Willeman, quebrou o silêncio sobre o caso.

- Relativamente ao atleta de futebol profissional denominado Renato Abreu, a mídia tem divulgado que o Flamengo foi acionado judicialmente. Porém, o Clube ainda não foi citado para, formalmente, conhecer desta eventual ação. É possível informar que o Flamengo já ajuizou Reclamação Trabalhista Indenizatória em face do Atleta, demitido do Clube por ausência de comparecimento aos treinamentos, mesmo após ter sido notificado para treinar por, pelo menos, três vezes seguidas - diz o texto, que informa todas as providências tomadas pela pasta nos 100 primeiros dias de mandato.

No comunicado, Willeman também trata de outro tema desgastante para o clube: Ronaldinho Gaúcho. O meia-atacante, hoje ídolo no Atlético-MG, cobra R$ 55 milhões do Flamengo na Justiça do Trabalho. Em 2012, ele entrou primeiro com uma ação pedindo a rescisão do seu contrato de trabalho e de imagem com o Flamengo. Alegou quebra de contrato por atraso nos vencimentos e no recolhimento de encargos como o FGTS, que o clube, por sua vez, dizia estar pago. Somadas as multas dos dois contratos, a ação tem valor de R$ 40 milhões. O outro processo foi impetrado após a rescisão contratual, por danos morais, pedindo R$ 15 milhões de indenização.

O caso corre em segredo de justiça. De acordo com Flávio Willeman, o clube apura possíveis prejuízos causados pelo jogador ao Flamengo.

- Em um dos principais casos trabalhista existentes, objeto de frequentes questionamentos no Jurídico por parte dos sócios, movido pelo atleta Ronaldo de Assis Moreira (Ronaldinho Gaúcho), apesar do segredo de justiça do processo, é possível informar que houve recentemente o deferimento de perícia para apuração dos prejuízos causados pelo mesmo ao Flamengo. Foram contratados, para atuar como assistentes técnicos do Clube, os melhores profissionais disponíveis no mercado e, com isso, se espera comprovar que se prejuízo houve no caso, o mesmo ocorreu por parte do atleta em relação ao Flamengo - informa o vice-presidente.

O texto também cita o ex-atacante Romário e diz que o clube trabalha para parcelar a dívida de R$ 3,7 milhões, decorrente de valores pagos ao Baixinho sem a retenção de impostos, no ano de 1998.

- A quase totalidade das ações judiciais existentes em matéria tributária permanece suspensa em razão dos parcelamentos realizados e mantidos. Entretanto, no final de junho, houve decisão final da Câmara Superior de Recursos Fiscais (CARF) em processo administrativo relativo ao Imposto de Renda Retido na Fonte e não repassado ao Fisco, condenando o CRF ao pagamento de R$ 3,7 milhões, decorrentes de valores pagos diretamente ao ex-atleta Romário de Souza Faria sem a devida retenção, no ano de 1998. O Clube está adotando as providências para obter o parcelamento deste débito, nos mesmos moldes da execução fiscal já em curso, relativa também ao Imposto de Renda Retido na Fonte e não pagos e/ou repassados ao Fisco nos anos de 2008 a 2012, no valor de aproximados R$54 milhões.

Confira a íntegra do comunicado:

Caro Sócio,

Com meus cordiais e respeitosos cumprimentos, venho por meio desta complementar as informações que apresentei sobre as providências tomadas por esta Vice-Presidência ao longo dos 100 primeiros dias de mandato, informando agora os resultados já alcançados em quase oito meses de atuação.

Quanto ao passivo trabalhista:

- Desde o início de janeiro até o final de julho de 2013 houve um intenso trabalho de organização e identificação do efetivo número de ações trabalhistas em andamento, assim como de inclusão dos dados das referidas ações no sistema eletrônico de acompanhamento processual, inexistente até dezembro de 2012, integrado aos sistemas do Poder Judiciário;

- Apesar das previsões otimistas de redução da carteira existente até o final de 2013, em razão das demissões ocorridas ao longo dos últimos 02 (dois) anos - período de “carência” para o ingresso de ações trabalhistas, contados da extinção do vínculo do contrato de trabalho - houve um pequeno acréscimo no total de ações existentes, apesar dos diversos acordos e pagamentos realizados naqueles casos de incontestável procedência da ação;

Relevante informar que, por orientação do Jurídico e determinação da Presidência do Clube e da VP de Finanças, não se demite mais funcionários sem que se tenha condições de pagar as verbas rescisórias. Isto não acontecia no passado, fato que impunha ao Flamengo derrotas em série nas diversas ações trabalhistas ajuizadas.

- Não obstante o pequeno acréscimo de processos, o andamento das ações atuais e os diversos acordos realizados, nos termos acima mencionados, a “fila” de espera do Ato Trabalhista firmado com o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, que era de cerca de 70 (setenta) ações em dezembro de 2012 e eliminada totalmente em abril de 2013, tem se mantido ao longo dos últimos 100 dias igualmente sem qualquer “espera”, em razão do correto recolhimento do percentual exigido (15%) sobre todas as rendas do Flamengo, que deve ser destinado para tal compromisso;

- Em um dos principais casos trabalhista existentes, objeto de freqüentes questionamentos no Jurídico por parte dos sócios, movido pelo atleta Ronaldo de Assis Moreira (Ronaldinho Gaúcho), apesar do segredo de justiça do processo, é possível informar que houve recentemente o deferimento de perícia para apuração dos prejuízos causados pelo mesmo ao Flamengo. Foram contratados, para atuar como assistentes técnicos do Clube, os melhores profissionais disponíveis no mercado e, com isso, se espera comprovar que se prejuízo houve no caso, o mesmo ocorreu por parte do atleta em relação ao Flamengo;

- Relativamente ao atleta de futebol profissional denominado Renato Abreu, a mídia tem divulgado que o Flamengo foi acionado judicialmente. Porém, o Clube ainda não foi citado para, formalmente conhecer desta eventual ação. É possível informar que o Flamengo já ajuizou Reclamação Trabalhista Indenizatória em face do Atleta, demitido do Clube por ausência de comparecimento aos treinamentos, mesmo após ter sido notificado para treinar por, pelo menos, três vezes seguidas.

Quanto ao contencioso cível:

- Atualmente todas as ações cíveis são conduzidas por escritórios terceirizados, o que possibilitou a redução da equipe interna e dos custos e, ainda, um maior controle e gerenciamento das estratégias de defesa e dos objetivos e metas de redução da carteira de ações e de custos;

No sentido do que foi acima descrito, cerca de 10% (dez por cento) dos processos existentes no início do ano (aproximados 180) já foram arquivados e encerrados, com vitória do Flamengo ou acordos realizados em casos de claro inadimplemento do Clube no passado, em que a manutenção da discussão judicial trazia apenas prejuízos, não só financeiros, mas também relativos à imagem do Flamengo, como, por exemplo, o débito incontroverso existente com o ex-treinador Mario Jorge Zagallo, em que se pactuou no mês de abril o congelamento e parcelamento do valor principal, que vem sendo rigorosamente cumprido;

- Em relação às penhoras e constrições de pagamentos ao CRF, os casos que apresentam tais riscos continuam sendo conduzidos com prioridade. Relativamente ao processo movido pelo Consórcio Plaza, um dos mais polêmicos e periclitantes, foi obtida a suspensão das penhoras desde o dia 04.03.13 até o final do último mês de julho. Porém, recentemente, houve uma decisão desfavorável, que garante ao Consórcio o direito de voltar a penhorar créditos do Clube. Esta decisão será enfrentada pelo recurso apropriado;

- Ainda com relação ao Consórcio Plaza, importante ressaltar que a Justiça do Estado do Rio de Janeiro reconheceu em primeira e em segunda instancias a dívida do Clube. Foi interposto o recurso competente ao Superior Tribunal de Justiça, ainda pendente de admissão junto à Presidência do TJRJ. Em paralelo, prossegue a “briga jurídica” para: a) impedir a realização de penhoras; b) impedir o levantamento dos valores penhorados e que estão à disposição do juiz da causa; e c) realizar pericia para apurar qual o valor eventualmente devido pelo Flamengo (caso transite em julgado a decisão condenatória) e o valor total já penhorado e levantado pela empresa;

- Necessário esclarecer que não há uma só penhora nova decorrente de processos originados a partir de 2013 e/ou de processos antigos, mas que não tiveram decisões transitadas em julgado após o início do ano. Todas as penhoras que, porventura, ocorreram, decorreram de dívidas líquidas, certas e exigíveis antes de janeiro de 2013;

- Nas festas de réveillon de 2012/2013 realizadas na sede do Clube e na sede náutica (Remo), as empresas contratantes dos dois eventos ficaram inadimplentes com o Clube. Desta forma, o Flamengo ajuizou ações de “cobrança” (execuções de “cheques sem fundos”) buscando o ressarcimento dos valores que lhe são devidos;

Quanto ao contencioso tributário:

- Em atuação conjunta com o Departamento Financeiro, que mantém o pagamento dos tributos correntes e dos diversos parcelamentos, ordinários e relativos à Timemania, ao “REFIS da Crise” e ao REFIS Municipal, desde a sua obtenção e até a presente data, foi possível renovar a integralidade das certidões negativas de débito nas três esferas – Municipal, Estadual e Federal;

- A quase totalidade das ações judiciais existentes em matéria tributária permanece suspensa em razão dos parcelamentos realizados e mantidos. Entretanto, no final de junho, houve decisão final da Câmara Superior de Recursos Fiscais (CARF) em processo administrativo relativo ao Imposto de Renda Retido na Fonte e não repassado ao Fisco, condenando o CRF ao pagamento de R$ 3,7 milhões, decorrentes de valores pagos diretamente ao ex-atleta Romário de Souza Faria sem a devida retenção, no ano de 1998. O Clube está adotando as providências para obter o parcelamento deste débito, nos mesmos moldes da execução fiscal já em curso, relativa também ao Imposto de Renda Retido na Fonte e não pagos e/ou repassados ao Fisco nos anos de 2008 a 2012, no valor de aproximados R$54 milhões.

Quanto à consultoria:

- O Departamento Jurídico passou a atuar de forma intensa e formal na área de consultoria em relação a todos os contratos e negociações conduzidas pelo Flamengo, seja na área Financeira, no Marketing, Flá-Gávea, Administração e no Futebol. Para tanto, elabora-se um parecer específico para cada caso objeto de consulta, adequando-o à juridicidade e à obediência às determinações estatutárias do Flamengo. Ao depois, o Parecer é arquivado para que seja preservada a memória jurídica da análise dos contratos. Abaixo, alguns exemplos da atuação do Departamento Jurídico na área de consultoria:

- Em relação ao contrato firmado em 2012 com o Comitê Olímpico Norte-Americano, no qual se verificou a ilegalidade de diversas cláusulas e se recomendou a anulação do contrato originário e a assinatura de novo instrumento com obrigações proporcionais, não lesivas e mais favoráveis ao Flamengo. Este novo instrumento, fruto de intensa negociação da VP de Esportes Olímpicos, já foi objeto de análise do Jurídico;

- No caso da ESTAPAR (estacionamento), em que após 02 (dois) meses de intensa negociação, com efetiva participação do Jurídico e do Flá-Gávea, foi celebrado o contrato com base em parecer encaminhado ao Conselho Diretor;

- IMFLA/MUSEU – após consulta ao Jurídico, foi elaborado parecer no sentido da nulidade dos contratos anteriormente firmados entre o Flamengo e o IMFLA, bem como do contrato do Flamengo, IMFLA e a empresa AMBEV. Como Conseqüência, IMFLA e AMBEV foram devidamente notificados da rescisão dos contratos e a relação entre IMFLA e Flamengo está sendo reavaliada;

- Foi realizada a revisão de todos os contratos com fornecedores diversos do Clube;

- Foram negociados e elaborados mais de 200 (duzentos) novos contratos com os atletas do Remo e dos Esportes Olímpicos, com nova redação no sentido de tornar o contrato padrão mais seguro para os atletas e para o Flamengo;

- Foram criados modelos padronizados para os contratos destinados à realização de eventos na Gávea;

- Foram elaborados e revisados todos os contratos de licenciamento de lojas do Flamengo (franquias), em parceria indispensável com o atuante e eficiente departamento de marketing do Clube;

- Participação direta na negociação, análise e redação (com intensidade menor no caso da CAIXA, por tratar-se de contrato de adesão, nos termos da Lei Federal nº 8.666/93) de todos os contratos de patrocínio ao Clube;

- Co-participação e elaboração de ata de reuniões semanais realizadas entre todos os gerentes e diretores das diversas áreas do Flamengo;

- Análise e revisão de todos os instrumentos contratuais e regulamentos ligados ao Programa Sócio-Torcedor;

- Revisão de todos os contratos do Departamento de Futebol Profissional e de Futebol de Base, com inclusão de novas cláusulas que garantem condutas de acordo com as boas práticas profissionais, morais e éticas, com previsão de penalidades por indisciplina.

- Criação de um “manual de conduta” dos atletas do Flamengo, sobretudo do Futebol, de modo a explicitar o que eles podem e não podem fazer, com ênfase na preservação das obrigações contidas nos contratos de patrocínio e dos apoiadores do Clube. Ex. impossibilidade de retirar a camisa do Clube na comemoração de um gol; dar entrevistas sem estar vestindo uniforme oficial; dentre outros. Todos os atletas foram devidamente informados das suas obrigações e cientificados dos termos do referido “manual”;

Quanto ao Contencioso Desportivo:

- O Clube de Regatas do Flamengo tem priorizado a atuação de seus advogados internos para a defesa de seus interesses junto aos Tribunais Desportivos, contando, de forma excepcional, com a experiência dos profissionais (sócios) que sempre defenderam o Flamengo nesta área.

Merece destaque a atuação do Departamento Jurídico do Flamengo para a obtenção de uma liminar junto à Presidência do STJD do Basquete, que possibilitou que um dos principais jogadores do time de basquete do Flamengo (Caio Torres), pudesse ter condições do jogo final. O referido atleta foi o melhor jogador em quadra e um dos responsáveis pelo título brasileiro conquistado pelo Flamengo.

Quanto aos prestadores de serviços do Departamento:

- Em dezembro de 2012 havia uma dívida de aproximados R$500.000,00 (quinhentos mil reais) com cerca de 15 (quinze) escritórios de advocacia contratados pelo Flamengo, alguns trabalhando sem qualquer recebimento há mais de 12 (doze) meses. Já houve o pagamento de aproximadamente 50% do valor devido, de acordo com os parcelamentos propostos aos escritórios, sem juros e correção monetária.

O número de escritórios contratados foi reduzido para que seja possível melhor controle de resultados.

Na esperança de ter conseguido transmitir um pouco do que aconteceu no Jurídico do Flamengo no primeiro semestre, informo que permaneço à disposição para os esclarecimentos que ainda se fizerem necessários e que sejam possíveis, ressalvadas as hipóteses de sigilo.

Atenciosamente,

Flávio de Araújo Willeman

Vice-Presidente Jurídico e de Procuradoria-Geral

Clube de Regatas do Flamengo.



Fonte Link



Siga-nos pelo twitter e fique por dentro das noticias do mais querido do mundo

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Fla volta a discutir estádio próprio e consulta Odebrecht





( Para seguir o blog no Twitter: ( @_rodrigomattos_ )

A diretoria do Flamengo voltou a discutir a construção de um estádio próprio, o que inclui consultas preliminares feitas à construtora Odebrecht. Ainda crua, a ideia da atual gestão é levantar uma arena na Gávea para 25 mil pessoas.

O grande empecilho para uma casa rubro-negra à beira da Lagoa Rodrigo de Freitas é obter licenças das autoridades públicas por conta do impacto de trânsito no local. Já houve outros projetos anteriores barrados por esse motivo.

Quando negociava o contrato com o Consórcio Maracanã, a diretoria voltou a cogitar erguer seu estádio. Mas foi quando o acordo tampão com o grupo liderado pela Odebrecht concretizou-se que surgiram conversas mais intensas sobre a Gávea.

Cartolas rubro-negros manifestaram o desejo de erguer sua casa aos executivos da construtora. Seria uma arena para os jogos de porte médio e pequeno, enquanto o Maracanã continuaria a ser usado em partidas grandes. A empreitera manifestou simpatia e interesse na ideia, já que a considera viável, segundo apurou o blog.

Mas a Odebrecht entende que, para se envolver em um projeto assim, será necessário antes obter todas as licenças com as autoridades públicas que permitam a construção do empreendimento. Por isso, as conversas ainda são bem preliminares porque dependem de um estudo de viabilidade do projeto.

E não é a primeira vez já que a empreiteira e o clube discutiram o estádio da Gávea em outras gestões rubro-negras, e isso não foi à frente. A diferença é que desta vez poderia envolver o acordo do Maracanã. Além disso, a construtora se especializou em arenas, incluindo sua gestão.

Na reunião do Conselho Diretor do Flamengo, nesta segunda-feira, o projeto do estádio próprio foi debatido com a presença do ex-presidente do clube Mário Braga. Ele é um dos maiores defensores da ideia dentro do clube. Para ele, a própria negociação com o Maracanã passa por uma contrapartida de investimento na Gávea.

“Ou corre-se o risco de fechar com o Maracanã e o contrato não passar no Conselho Deliberativo. Eu mesmo posso votar contra dependendo do modelo”, afirmou ele, que apoiou a atual gestão na eleição, mas hoje se considera de centro.

Braga desconhecia a consulta feita à Odebrecht. Mas disse que o presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, lhe fez perguntas sobre as licenças para a construção do estádio na Gávea. Na reunião, não estavam presentes os vices de futebol, Wallim Vasconcelos, e Luiz Eduardo Baptista, o Bap, dois dos principais membros da cúpula rubro-negra.

Fonte Link



Siga-nos pelo twitter e fique por dentro das noticias do mais querido do mundo

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Com paz no futebol, Fla agora pensa em rombo de R$ 40 milhões






Por Rodrigo mattos

( Para seguir o blogueiro no Twitter: @_rodrigomattos_ )

A forte pressão que enfrentavam o vice-presidente de futebol, Wallim Vasconcelos, e o diretor Paulo Pelaipe simplesmente sumiu após os bons resultados nas últimas rodadas. Agora, as atenções da cúpula se voltam mais para fechar as contas até o final do ano porque ainda há compromissos de R$ 40 milhões em aberto.

Com um passivo considerável das últimas gestões – a dívida está pouco abaixo de R$ 700 milhões agora -, a diretoria rubro-negra tem se equilibrado entre a necessidade de investir no futebol e ao mesmo tempo de equilibrar as contas. Quando há maus resultados em campo, tem que contratar. Quando o time melhora, pode se concentrar em manter sadio o caixa do clube.

Há dez dias, houve até a convocação de uma reunião extraordinária de diretoria para discutir o futebol do clube. A intenção de membros da cúpula do clube era cobrar o departamento pelo mau rendimento do meia Carlos Eduardo, a posição do time na zona de rebaixamento, entre outros itens. Havia exigências de conselheiros por mais investimentos em contratações de jogadores.

Só que logo depois o Flamengo bateu o Atlético-MG de forma convicente. Os relatos são de que, no dia seguinte, sequer houve clima para cobranças na reunião extraordinária na segunda-feira.

Mais do isso, a contratação de Chicão e a boa estreia de André Santos calaram os pedidos por mais reforços, ainda mais porque o lateral atuou bem no primeiro jogo, no Fla-Flu, em nova vitória. O desempenho eficaz de Elias, contratado no início do ano, também serviu como compensação para o apagado Carlos Eduardo, na visão dos cartolas do clube.

Só que ainda há a questão das contas. Quando assumiu o clube, a diretoria via um rombo de cerca de R$ 140 milhões para este ano de 2013. Ou seja, era a diferença entre o que o clube arrecadaria e o que havia de compromissos para pagar.

Esse total caiu para cerca de R$ 40 milhões com a entrada de patrocínios novos, cortes na folha salarial e renegociações de dívidas. A questão é que agora o clube ficou limitado na capacidade de produzir novas rendas, fora bilheteria. Então, terá de pensar se recorre a antecipações de receita ou empréstimos para manter salários e contas em dia, o que tem conseguido até agora segundo membros da diretoria.

Com o futebol em paz por enquanto, o Flamengo pode pensar no seu ano de ajuste financeiro. Claro, enquanto o time de Mano Menezes se mantiver bem.





Fonte Link



Siga-nos pelo twitter e fique por dentro das noticias do mais querido do mundo