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Bruno Voloch
Não chega a ser um clima de euforia, até porque trata-se de início de temporada, mas a torcida do Flamengo esbanja otimismo pelos quatros cantos.
Líder, invicto e apresentando um futebol convincente, o time surpreende.
Ainda é preciso ter uma certa dose de cautela, até porque o campeonato carioca não serve como parâmetro.
No único clássico, o Flamengo passou no teste. Sofreu contra Madureira, Volta Redonda e venceu Quissamã, Nova Iguaçu e Friburguense com facilidade.
Eis o Flamengo de 2013.
A empolgação com Rafinha é plenamente justificável.
Hernane, estilo trombador e atabalhoado, vai fazendo seus gols, mas o Flamengo não poderá depender dele. O jogador é apenas esforçado e bem distante do ideal.
Ibson dá sinais de recuperação e Elias pode render muito mais.
O esquema ousado de 3 atacantes, com Amaral e Elias na proteção, precisa ser testado contra os grandes.
Wallace demonstra alguma insegurança na zaga.
Léo Moura dificilmente terá fôlego para suportar a temporada inteira e João Paulo segue tímido.
Carlos Eduardo e Gabriel ainda não jogaram.
Dorival Junior começa a ler o que significa treinar o Flamengo. Faz questão de joga ofensivamente, valoriza os jovens e tenta resgatar uma identididade perdida no tempo.
O Flamengo sempre foi assim.
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